sábado, 21 de setembro de 2013

Poesia Coletiva


Poesia Coletiva escrita pelos participantes da oficina de poesia “Poeinstante”, ministrada pelo professor Carlos Carvalho Cavalheiro na Casa da Cultura de Porto Feliz.
 
05/09/13

O olhar caolho da Lua vigia nossos pecados noturnos
 Por quantas vezes mais terei que me debruçar sobre a prata que se derrama nas noites de reflexão?
Diurnos, Soturnos, lembrados e esquecidos.
Deixados e perdoados!
Mas quem é a Lua para me julgar, me ensinar a ser alguém melhor?

Logo eu, vira-latas do meu próprio quintal;

que me orgulhava de viver das sobras?!?

Satélite frio e infame, temido e subjugado

 Nas sombras, sombrio, observa minhas sobras

 Até que este, então, possa a ela encarar

 E um cântico à Lua possa, enfim, suspirar:

 Debruço-me sobre o peitoril

E colho o silêncio lá fora...

Por dividir uma vida ao silêncio eu encaro

 Tudo

 por viver sobre uma vida ao noturno.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Parceria

O Festival Literário de Porto Feliz deste ano conta com a parceria da equipe da revista Viu! O portal da revista na internet divulgará o evento e também publicará os trabalhos ganhadores em seu site. Confira a matéria completa no link abaixo: http://www.revistaviu.com.br/

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

REGULAMENTO Festival Literário de Porto Feliz



FESTIVAL LITERÁRIO DE PORTO FELIZ


REGULAMENTO


 

1-    OBJETIVO E ORGANIZAÇÃO

1.1 – O Festival Literário de Porto Feliz tem por objetivo incentivar e valorizar o desenvolvimento da criação literária na cidade de Porto Feliz, promovendo a revelação e divulgação de escritores locais.

1.2 – O concurso está dividido nas seguintes categorias:

a)     REDAÇÃO (até 14 anos)

b)    POESIA (acima de 15 anos completos)

c)     CRÔNICA (acima de 15 anos completos)

1.2.1 – É necessária a expressa autorização do responsável na participação de menores de idade.

1.3 – O tema é livre.

 

2-    INSCRIÇÕES

2.1 – O concurso é aberto a escritores que residam na cidade de Porto Feliz e/ou estudantes matriculados em escolas do município de Porto Feliz (ano letivo vigente).

2.2 – A participação é gratuita.

2.3 – Cada participante poderá se inscrever em cada categoria para a qual se qualifique obrigatoriamente:

a)     com apenas 01 (uma) obra;

b)    de autoria própria;

c)     inédita;

d)    em português;

2.4O limite máximo de tamanho para cada obra é de até 02 (duas) páginas.

2.5 – A obra deve ser redigida e impressa em:

a)     Um só lado do papel;

b)    Corpo 12;

c)     Fonte Times ou Arial;

d)    Espaço 1,5 entre linhas.

2.6 – Cada obra deverá ser identificada apenas pelo título e por um pseudônimo do autor.

2.7 – O interessado deve encaminhar 03 (três) cópias da obra em folha A4 branca.

2.8 – Com essas cópias o interessado deverá fornecer ficha de inscrição (disponível no local da inscrição) devidamente preenchida. Esta conterá os seguintes dados:

a)     Nome completo do autor;

b)    Pseudônimo utilizado;

c)     Título do trabalho inscrito;

d)    Categoria;

e)     Idade;

f)      Endereço completo;

g)     Telefone para contato;

h)    RG;

i)       Profissão;

j)       Autorização assinada pelo responsável em caso de menores de idade;

k)     Nome da escola se estudante matriculado no município;

 

2.9 – Por fora do envelope deverá haver como identificação apenas o pseudônimo do autor e título da obra.

2.10 – Não serão aceitas inscrições por via virtual.

2.11 – O período das inscrições terá divulgação prévia. Não haverá prorrogação.

2.12As inscrições deverão ser feitas na Casa Da Cultura “Narcisa Stettener Pires”, ou na secretaria da própria escola (conforme item 2.1)

2.13Os trabalhos inscritos não serão devolvidos.

2.14 – Os trabalhos inscritos não serão utilizados para fins comerciais. Podendo ser usados para fins culturais, com o crédito do autor.

 

3-    JULGAMENTO

3.1 – A Comissão Organizadora constituirá para fins de julgamento e pontuações um júri composto por 03 (três) jurados de notório saber.

3.2 – Os nomes dos juízes serão divulgados na Casa Da Cultura “Narcisa Stettener Pires”

3.3 – Serão indicados para premiação 10 (dez) obras em cada categoria. Caberá exclusivamente ao júri a análise e a pontuação das 10 (dez) obras indicadas em cada categoria e o desempate, se necessário.

 

4-    PREMIAÇÃO

4.1 – As 10 (dez) obras de cada categoria concorrerão às premiações de 1º, 2º e 3º lugares.

4.2 – A premiação se dará da seguinte forma:

a)     Troféu aos 3 (três) primeiros classificados em cada uma das categorias (REDAÇÃO, POESIA e CRÔNICA).

b)    Certificado de Menção Honrosa do 4º ao 10º colocado em cada uma das categorias.

4.3 – A cerimônia de premiação será realizada na Casa Da Cultura “Narcisa Stettener Pires”, em evento previamente agendado e divulgado.

4.4 – As 10 (dez) obras selecionadas de cada categoria serão interpretadas no evento.

4.5 – O autor selecionado poderá interpretar seu trabalho na cerimônia de premiação ou indicar um intérprete.

4.6 – Caso não indique ninguém, a Comissão Organizadora selecionará alguém para fazê-lo.

 

5-    DISPOSIÇÕES GERAIS

5.1 – O interessado, no ato da inscrição, confirma a aceitação deste Regulamento.

5.2 – A decisão do júri é irrecorrível e a ela não caberão recursos.

5.3 – Os seguintes casos levarão à desclassificação sumária:

a)     Obras identificadas com o nome de registro do autor;

b)    Obras identificadas pelos jurados como plágio;

c)     Obras já publicadas em meios impressos e/ou internet;

d)    Impressão não-condizente com as exigências deste regulamento.

e)     Ficha de inscrição preenchida incorretamente ou com dados falsos.

5.4 – Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pela Comissão Organizadora.

 

 

 

                                                    Porto Feliz, 20 de agosto de 2013    

 

 

Adendo I

Onde se lê redação, entenda-se poesia ou crônica.

Adendo II

Acrescente-se ao item 2.1 a possibilidade de participação daqueles que mesmo não residindo no município comprovem vínculo trabalhista no mesmo.

 

sábado, 6 de julho de 2013

NAQUELA JANELA... (por Naomi - escola SESI/ Salto)

NAQUELA JANELA...

(por Naomi - escola SESI/ Salto – 24/06/2013)



Quando eu nasci

No meu quarto colocaram uma janela e na primeira vez que eu a vi me apaixonei por ela...

Passei minha infância toda olhando através dela

Sem ver o mundo com meus olhos... mas, através dela o mundo conheci.

O tempo passou...

E eu apenas ali observando o que acontecia...

O que acontecia com os outras

Sem cuidar da minha vida...

Mas, eu não sabia do meu quarto

Sempre via o mundo mudar...

E eu sempre ali sem fazer nada.

Me acho estranha, diferente,

Sendo assim, nunca tive amigos,

Era uma criança diferente...

Comportada, sozinha, quieta e educada...

O tempo passou...

E meus pais me mandaram para a escola

Tive que largar o que mais amava:

Olhar pela janela...

Tomei coragem, saí e vi o mundo.

Era uma época gelada

Praticamente o inverno...

E pela primeira vez saí da janela.

Vi o mundo e me encantei

Por tudo que vi, ouvi e senti...

Mas, um dia tive que tomar uma decisão

Adeus janela...

A janela que passei minha infância inteira e agora só me resta conhecer o mundo...

E tentar ganhar de volta o tempo que perdi...

Mas, confesso a todos que perguntarem...

Depois de muitos anos, inda me vejo sentada olhando pela janela.

MEUS OLHOS, MINHA JANELA (por Maristela Rodrigues)

MEUS OLHOS, MINHA JANELA





(por Maristela Rodrigues)

Junho/2013


Da janela dos meus olhos vejo a vida

Que passa, rápida e intensa

Onde tudo aquilo que vejo e fica,

É realmente o que compensa.



De trás da minha janela

Posso ver como a vida acontece

Se com você ela caminha,

Sem você nela, tudo estremece...



Vejo tudo e todos passando

E assim posso compreender

Aquilo que vai ficando...

Aqui dentro do meu ser.



Ninguém passa nessa vida despercebido

Podemos apenas, olhar e não ver...

Mas, ao enxergarmos o que está escondido

A janela nos mostra o que, ainda pode acontecer...



No caminho em frente à janela

Tem um homem e uma mulher...

Que passam todas as vezes que olho

E a cada vez, me fazendo escolher.



Escolher novos caminhos

Que não vejo da minha janela...

Preciso dos olhos desses anjinhos

Para enxergar além desta janela.





Eles enxergaram a vida inteira por mim

E me mostraram a vida como ela é...

Nesta história sem fim...

Meus anjos, meus Pais,... são também meus pés.



E na minha janela continuo

A ver quem passa por aqui...

Descobrindo a minha vida, retribuo

Àqueles por quem, até hoje vivi...



Obrigada Papai e Mamãe, por me mostrarem através da janela da vida, o AMOR!!....

Que hoje sinto por ti!

sábado, 29 de junho de 2013

PÉTALAS (MENINICES EM CERQUILHO) (Por Ivan Vagner Marcon)

PÉTALAS
(MENINICES EM CERQUILHO)

(Por Ivan Vagner Marcon)



Trago em mim uma saudade:

Um vazio palpável que me persegue...



Saudade de tuas casas hoje em demolição

Das fotos desbotadas e das ovelhas coloridas...

Das charretes... Dos trens de tua estação...

De tantas chegadas... E outras tantas partidas.



Saudade é uma ausência

que um dia do passado rompe...



Saudade de meus tombos dos galhos de tuas goiabeiras...

Do céu de pipas... Do içá em teu vermelho chão

Saudade até daquelas velhas benzedeiras

Curando o quebranto com palito e carvão.



Saudade é uma chama que queima o peito e

nada aquece...



Saudade do bebedouro de cavalos de tua extensa avenida

E a falta (tanta) daquela tua paineira em flor...

Saudade da cancela e de tua antiga rodoviária

De nossa meninice...De nosso certo “interior”.



Saudade ao contrário do tempo é uma coisa que dá

e não passa...



Saudade das ruas e até de meu joelho ralado

De cada professora... Daquela nossa pouca idade

Saudade dos meus pés descalços naquele meu “cercado”

Que de concreto... Só me deixou a saudade.



Na memória resguardo cada uma de tuas rosas que desvaneceram

Mas ainda confiante em tuas sementes...



O LABIRINTO DA VIDA (por Maristela Rodrigues)

O LABIRINTO DA VIDA
(por Maristela Rodrigues - Fevereiro/2013)

Na minha vida
Sigo sempre em frente
Mas, de repente...
Perco a saída.

Sair para onde?
Que caminho seguir?
Onde você se esconde?
Será que vou sair?

Sigo em frente...
Viro aqui, sigo ali,
Vou prá lá, venho pra cá
E não saio do lugar.

Sabe o que acontece?

A vida é um labirinto
De muitos caminhos
Que ninguém conhece...

Porém, se você anda, caminha,
Cai e levanta...
Quando se cansa,
Consegue sentir a lembrança
De todos os caminhos já percorridos.

Vê que foi, voltou
Entrou e saiu.
E as coisas voltam,
Como as voltas de um ciclone
Que passou...
E você nem viu.

Quando chega a calmaria
Junto vem a certeza
De que você encontrou a saída

Você enfim foi capaz
De encontrar a paz!!

A SAUDADE (por Maristela Rodrigues)

A  SAUDADE

(por Maristela Rodrigues - Abril/2013)


A saudade é um todo
É o que cheira...
O que ouve...
O que canta...
A saudade é inteira!

Com ela podemos sentir angústia,
Aflição, alegria,
E,... emoção!

Ela dói, nos arrasa
Nos devasta e nos corroe...
Ela espanta, nos judia,
Nos arrepia e mesmo assim...
Nos encanta!

O encantamento de poder chorar e sorrir
De poder ir e vir
E assim, despertar o que muitas vezes
Não se sabe sentir...

Quando se vai e se vêm
O acalento nos traz o bem,
Mas, quando se vai e se fica
A dor da saudade prejudica...
A ponto de adoecer,
De se entregar e não entender...


Mas, a saudade os traz esperança.
Esperança de novamente encontrar
Quem  ficou para trás...

Esperança de viver novamente
Um sentimento muito presente...
O que garante a vida e a  morte
E sempre acontece à nossa sorte...
O amor!
Ah! O amor... que nos faz
Morrer sem viver,
Viver sem morrer,
Sentir e esperar
Que a saudade vai passar.

E um dia vamos encontrar
Quem ficou para trás...
Quem para longe foi
Levando junto o amor...

sábado, 22 de junho de 2013

DIA A DIA (POR GILSON GERALDO)

DIA A DIA
(POR GILSON GERALDO)

DE REPENTE, TUDO ACABOU!
NA ARQUIBANCADA DA IMAGINAÇÃO...
UM GRANDE SORRISO;
NO SILÊNCIO DO CIRCO VAZIO...
A IMAGEM DE OLHARES,
E NO ROSTO,
UM SUOR COLORIDO, QUE ESCORRE E
MANCHA O PEITO DE SAUDADE.

E O PALHAÇO SE FOI...
SE PERDEU NA MULTIDÃO
EM MEIO A CADA  ROSTO DE CRIANÇA
QUE CHEGOU EM CASA
DORMIU E SONHOU
COM ALEGRIA DE VIVER !

E O PALHAÇO ETERNO
AQUI BANHA SEU ROSTO
COM O COLORIDO DA ALMA,
VESTE A FANTASIA DA REALIDADE,
CANTA UMA LINDA CANÇÃO DE NINAR
E FESTEJA COM PULOS, CAMBALHOTAS
E CARETAS,
POIS AMANHÃ É DIA
DE TUDO RECOMEÇAR !

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LIDO NO SARAU NA CASA POR ROSANA DINIZ.

Ser sem máscaras (Por Évora Reis Wyatt)

Ser sem máscaras
(Por Évora Reis Wyatt)




A torto e  a direito,



Ele faz o que bem quer.



Diz ao gordo, que ele é gordo;



E ao outro que tem chulé.



Sem temer qualquer reação,



Age sempre de coração.



Tão puro quanto criança,



Nos  traz a esperança... de sorrir, de lutar...



Nos mostra simples, o Aceitar.



De que a vida acontece, enquanto, a gente sai de cena.



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Sarau Na Casa, 25-04-2013 - Tema: Circo

terça-feira, 2 de abril de 2013

Está tudo preto e branco (por Glaucia Barros)

Está tudo preto e branco
(por Glaucia Barros)
 
Está tudo preto e branco esse meu mundo colorido
 

um mundo dividido, deixo nas mãos do destino
 

meus pés caminham sem caminho certo, a flor e os espinhos.
 

Dentro do peito te sinto em distância,
 

sozinha e contigo, amigo amor, amor amigo.
 

Me abrigo de diversas formas, brigo de formas diferentes...
 

Passado recente, futuro próximo ao presente.
 

Meu momento contente.



PERPÉTUO (por Ivan Wagner Marcon)


PERPÉTUO
(por Ivan Vagner Marcon)

... Há tempos
numa noite fria
teu aroma insinuara-me
suspiros e delírios por todo o corpo.
...
Meu agosto:
Mês em que como os cães vagara alucinada...
Que me despertaras intransponível fogo...
Aquecia-me, incendiara-me e fazia-me arder
em excessos.
...
Sedenta e desejosa...
(Como só mulheres sozinhas conseguem ser)
aguardara  em exilada necessidade teu corpo...
Tua melodia...
A repovoar-me os poros e trazer-me novamente movimento e vida...
De fora pra dentro...
...
Hoje apenas lembranças dessa mera arquitetura humana.
Saudosa...
De um silêncio fundo
e peito farto de ausências.
Moldura guardada e
abandonada ao pó...
Entoando esperas.
...
Perpétuos terra,
céu e mar silenciaram-se a teu respeito
(tanto que testemunharam tua presença em mim)
e atestam exangues meu exílio
de sonhos e presenças.
...
Entre meus ressequidos vãos
lanço-me a preparar manhãs
mas inundo-me de angústias
por tantos “eu te amo”
ditos aos ares.
...
Como se tudo ao
Todo dissesse
mas a ninguém fosse...
Como esta lágrima que pende
e apenas minha sobra fosse...
...
Como um espelho vazado, vazio e embaçado...
Sem imagem,
reflexo ou
presença.
...

A Tua.

terça-feira, 19 de março de 2013

CELEBRAÇÃO (por Maristela Rodrigues )


CELEBRAÇÃO
(por Maristela Rodrigues )


Celebrar sempre!!!
Por quê?
O quê?
Pra quê?
Pra ficar contente...
Contente por poder  ver...
Ver a vida, ver o mundo, por poder ver você...
Contente por poder ter...
Ter saúde, ter família, ter amigos, ter prazer.
Prazer em cantar, em falar, em ouvir,
Prazer em viver!
Contente por ser...
Ser feliz, ser aprendiz dessa vida que eu nunca quis...
Nunca quis foi compreender
A alegria de viver e poder celebrar.
 
Celebrar a vida, celebrar o mundo,
Celebrar o encanto, celebrar você!
Pelo simples fato de existir...
Devemos celebrar,
O encantamento de sentir...
Sentir frio e calor,
Sentir sede, sede de amor.
Celebrar o amor, sem rancor, sem ódio, sem pensar...
Simplesmente celebrar!!!

Que Haja Transformação (por Évora Reis Wyatt)

Que Haja Transformação
(por Évora Reis Wyatt)









Que haja transformação... e que se inicie à partir de mim.
Ei de ser espelho!
E servir aos meus semelhantes.

Descobri que fora a mudança, nada mais é tão permanente.

No fluxo corrente da Vida que se transpira, todo instante, é padrinho de uma nova realidade.

Intrigantemente...
Cada Novo EU parece que ainda mais questiona!

   O porque da Dor?
   O sabor do Amor....
   O dom, de uma Flor!
   De onde vem o doce gosto de um sorriso? E o calor, aquele que amorna a alma no                        abraço?

É... as primaveras foram passando...

E eu...  Eu, constantemente fui mutando...

Meus cabelos cresceram, meus sonhos mudaram, meus olhares adquiriram foco...

Amores! Amores pela minha vida passaram....
Alguns, em mim deixaram marcas... porem, deixei marcas em alguém também. 

Sinto que no Agora vivencio a maior de todas as Re-Nova-Ações!

Tenho aprendido a dissolver meus medos e a velha consciência...

A trocar a busca pelo Tudo, pela presença do Nada.

Tamanha é a Transformação em meu Ser que percebo minha alma e minha verdade interior se fundirem...

...Sabe; foi me transformando que cheguei ate aqui... e talvez, por me transformar que  ei também de partir...