Transformações
(por Nilson Araujo)
No meu jarro não tem água
No meu cesto não tem pão
Se estendo-te a mão
O olhar me é desviado
Na noite fria e escura
Nem os cães me farejam,
A cítara sem cordas
Reforça a chama da fogueira
E os pés descalços
Se recolhem com o vento
No deserto habitam miragens...
...alguns sonhos...
E a minha realidade.
Existe um lado escuro na lua
Existe um buraco-negro no céu...
...existem coisas, o que pensar?
No despontar da aurora
Pessoas vão e vem
Como a brisa que passa,
No sentido de suas horas,
Sem saber do seu fim.
Uma moeda me é jogada
E ao olhar para o alto
Vejo o fundo do poço
E do copo ainda meio cheio
Resgato o otimismo
E do seu lado meio vazio
Transformo água em vinho.
Na noite fria e escura
Nem os cães me farejam,
A cítara sem cordas
Reforça a chama da fogueira
E os pés descalços
Se recolhem com o vento
No deserto habitam miragens...
...alguns sonhos...
E a minha realidade.
Existe um lado escuro na lua
Existe um buraco-negro no céu...
...existem coisas, o que pensar?
No despontar da aurora
Pessoas vão e vem
Como a brisa que passa,
No sentido de suas horas,
Sem saber do seu fim.
Uma moeda me é jogada
E ao olhar para o alto
Vejo o fundo do poço
E do copo ainda meio cheio
Resgato o otimismo
E do seu lado meio vazio
Transformo água em vinho.
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