sexta-feira, 13 de julho de 2012

Pura Insanidade (por Évora Wyatt)

Pura Insanidade

 

 (por Évora Wyatt)

 
Esqueço...

Escrevo agora no verso da pagina 80;
Quando comecei estava limpa e vazia.

O passeio pelo novo jeito de velhas coisas;
As antigas coisas
De facetas novas
Outros movimentos
Cadenciados em outros com-passos (curtos)

Uma flor
Indecifrável
Indescritível
Inefável
In...
Ela é... Ela é...
Sutilmente especial
De cheiro insano
Que nos deixa livre

Uma sombra que ilumina
Necessariamente este instante
Que fala, minha cor em ação, meu coração

Uma/A chama inclinada
Pelo sopro
E  nos mantém livres, vibrantes como ela...
Só o que necessitamos
Só o que precisa estar pronto
Somente estar livre

No paraíso
Caminho segura e tranqüilamente
Pela escuridão que se entrega

O barulho da chuva
Bate na janela

Em notas firmes de sua suavidade
Acordes perfeitos
Concisos
Precisos

Contidos, calados, disfarçados
Mas sem êxito

Basta olhar pro lado
Tudo tão transparente
Em nossa volta

Estranha sensação de vôo
Vôo sobre as Montanhas
Não há erros
Somente Amor
(independente de forma)
Sem padrões

Se libertos de fato...
O encontro é Sublime
Explosão
Cores
Cheiros
Suspiros
Aspiros
E insanidade moral

Tudo limpo e Pleno

Com a mão solta assim
Posso escrever por horas
Ate que a câimbra me pegue
E a isso me nego.
Poder transpor, sem dor....

Parece tudo tão tolo se tento dizer
Tão sublime prazer

Sentir sem pressa, hora, data

Ao Vento.....

Sorrisos soltos, risos, carinhos ternos
Cuidados Doces
Depositados ao redor de meus cabelos

Minha aura Colorida
Traduzindo a calmaria
Onde nada machuca

e....
Aguardo tranqüila.

Tudo limpo, pura e adocicada insanidade.

Boa Noite!

Aurora (Évora Wyatt)

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