Pura Insanidade
(por Évora Wyatt)
Esqueço...
Quando comecei estava limpa e vazia.
O passeio pelo novo jeito de velhas coisas;
As antigas coisas
De facetas novas
Outros movimentos
Cadenciados em outros com-passos (curtos)
Uma flor
Indecifrável
IndescritívelInefável
In...
Ela é... Ela é...
Sutilmente especial
De cheiro insano
Que nos deixa livre
Uma sombra que ilumina
Necessariamente este instante
Que fala, minha cor em ação, meu coração
Uma/A chama inclinada
Pelo sopro
E nos mantém livres, vibrantes como ela...
Só o que necessitamos
Só o que precisa estar prontoSomente estar livre
No paraíso
Caminho segura e tranqüilamentePela escuridão que se entrega
O barulho da chuva
Bate na janela
Em notas firmes de sua suavidade
Acordes perfeitos
Concisos
Precisos
Contidos, calados, disfarçados
Mas sem êxito
Basta olhar pro lado
Tudo tão transparente
Em nossa volta
Estranha sensação de vôo
Vôo sobre as Montanhas
Não há erros
Somente Amor
(independente de forma)
Sem padrõesSe libertos de fato...
O encontro é Sublime
ExplosãoCores
Cheiros
Suspiros
Aspiros
E insanidade moral
Tudo limpo e Pleno
Com a mão solta assim
Posso escrever por horas
Ate que a câimbra me pegue
E a isso me nego.
Poder transpor, sem dor....
Parece tudo tão tolo se tento dizer
Tão sublime prazer
Sentir sem pressa, hora, data
Ao Vento.....
Sorrisos soltos, risos, carinhos ternos
Cuidados Doces
Depositados ao redor de meus cabelos
Minha aura Colorida
Traduzindo a calmaria
Onde nada machuca
e....
Aguardo tranqüila.
Tudo limpo, pura e adocicada insanidade.
Aurora (Évora Wyatt)
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